sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Faz tempo que nosso blog não é atualizado, estávamos envolvidos com o nosso novo espetáculo... Aproveitando para divulgar o que andarão falando de JOGOS NA HORA DA SESTA:

JOTA JUNIOR Muito feliz em ter ido vê o novo trabalho do grupo Ninho de Teatro, JOGOS NA HORA DA SESTA. Uma encenação necessária, seja pela escolha da dramaturgia, tão atual e tão pouco problematizada, seja pela oportunidade de fazer um teatro conscien
te no Cariri cearense, com escolhas estéticas, técnicas e discurso coerente com nossa contemporaneidade.

Parabéns meninos, me revi vendo o primeiro trabalho de vcs naquele mesmo teatro, há três anos atrás(quando cheguei aqui para morar) e ao sair do teatro vi um grupo vivo, com um trabalho digno, com artistas de verdade, sempre entregues!

Muito bom estar por perto desse emaranhado de talentos








ELVIS PINHEIRO - Foi um espetáculo marcante. Os atores provaram ter crescido no ofício e ampliado o seu poder de comunicação com o público nos mínimos detalhes do olhar. Olharam de modo certeiro: em especial Elizieldon, Kelliane Eskthyny e Edceu Barboza. Zi
zi Telecio foi de uma coragem vibrante, mas ainda vi a mulher que acho que não pecisava ver. será que essa doçura e essa liberdade no Amor são tão fortes na pessoa da Zizi que o olhar da atriz vai demorar ainda pra se esconder quando for necessário? De todo modo, o duplo do gênero do ator em conflito/casamento com o gênero dos personagens foi algo exercitado por todo o elenco: então, vimos a mulher de Rita Cidade e o homem de Edceu. Elizieldon em seu personagem provou que os burros, fracos e idiotas subservientes conseguem ser tão cruéis e omissos quanto os valentões de plantão encarnados pelo soldadinho sádico daquele parque nada inocente (de todos os personagens, o único que me pareceu menos criança e mais adulto, posto que sem nenhuma fragilidade aparente, era o de Rita). A narradora e a velha/mendiga/louca foram situações de desafio para a atriz: numa, ela era a voz que deveria explicar e esclarecer; na outra, era o corpo que deveria, em silêncio, confundir ou ampliar as possibilidades de interpretação. conseguiste, Alana. Parabéns, Joaquina Carlos pela excelente condução do debate pós-apresentação e ao Jânio Tavares que interpretou imageticamente um texto estrangeiro de uma época de ditadura - com várias sutilezas envolvidas na questão - para os dias de hoje, para as pessoas de agora. mais um espetáculo maduro do Grupo Ninho que pode e merece ser visto por mais pessoas. Obrigado, José Filho por ter me convidado/convencido para assistir.

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